Urgências...

Nunca senti tanta urgência em viver... Mas não simplesmente ver a vida passar, e sim de fazer acontecer.
Quantos dias perdidos vendo televisão, dormindo demais ou discutindo qualquer futilidade, tornando cada vez maior o inconformismo com a monotonia, sem fazer acontecer? Incontáveis, ou melhor nem contá-los para não me espantar com tamanho desperdício de vida...
Isso sim é que é viver sem pensar no amanhã.
Nada mais sensato do que pensar no futuro, e se amanhã eu não estiver mais aqui? Por que despediçar meu tempo com uma porção de nadas?
O mais correto é fazer todo o possível, todos os dias, utilizar o meu tempo para reatar velhas amizades que eu mesma não soube manter, pedir perdão sem nenhum receio, e se não for aceito, ao menos eu terei aliviado o meu coração de mágoa, pois ela ficará apenas com aquele que a conservar consigo.
E não é só essa a minha urgência... também tenho que me empenhar ao máximo para adquirir um pouco de paciência (mas que coisa mais contraditória!), porque sou daquelas que não deixa as pessoas terminarem a frase, vou logo completando, e sei o quanto isso é irritante!
Tenho urgência de um grande amor, mas que não me traga dor...
Tenho urgência de ser feliz, de ir embora, de me formar enfim, de emagrecer alguns quilinhos, de estar sempre com as pessoas que amo por perto!
Mas, a maior urgência de todas é eu não sentir mais tantas urgências...

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